domingo, 8 de novembro de 2015

Como as Drogas Afetam Nosso Organismo

    As drogas afetam nosso cérebro, particularmente os neurotransmissores, como a dopamina.

    Por exemplo, o principal componente ativo do cigarro é a nicotina.

    A nicotina é inalada na fumaça do cigarro e entra no organismo por meio dos pulmões, atingindo o cérebro em questão de segundos e ativando sistemas neuroquímicos específicos dele, incluindo a dopamina. A dependência é causada devido a ativação desse sistema por um longo tempo.

    A nicotina inalada por meio do cigarro é excretada do organismo normalmente num prazo de quinze minutos. Esse mecanismo explica a necessidade de outro cigarro, após transcorrido esse prazo.

    As pessoas buscam as drogas por diferentes razões. Algumas buscam reduzir a ansiedade, outras as utilizam em eventos sociais e ainda existem pessoas que buscam alívio para uma evento traumático do passado. A ciência busca entender esses fatores para obter a melhor abordagem para o problema.

    Nesse sentido, a simples retirada da droga dessa equação não resolve todos problemas envolvidos, uma vez que há uma compulsão instalada, porém também há problemas relacionados as estresse da vida cotidiana que compõem esse quadro compulsivo.

    Os riscos associados ao uso continuado de algum tipo de droga são muitos e dependem da maneira como a droga é consumida. Drogas injetáveis claramente aumentam os riscos de doenças infeciosas como HIV e Hepatite C. Um risco adicional é mais evidente quando se trata de drogas ilícitas porque dificilmente a pessoa sabe exatamente a composição da droga utilizada (o que e quanto).

    Outro aspecto importante diz respeito à tolerância, que trata-se da necessidade de consumo cada vez maior de determinada substância para se obter o mesmo efeito. A tolerância se desenvolve de forma muito rápida quando se trata de bebidas alcoólicas.

    O cérebro não gosta de ser super-estimulado então ele busca adaptar-se. Ele pode reduzir o número de receptores ligados aos neurotransmissores ou torná-los menos sensíveis à estimulação. O problema é que estas alteração modificam o funcionamento normal do cérebro. Experiências que no passado eram prazerosas deixam de ter o mesmo efeito.

    Quando a pessoa interrompe o uso da droga, esse desbalanceamento do cérebro é revelado, passando a surgir efeitos ruins da abstinência. De modo geral os efeitos que ocorrem durante a abstinência são opostos aos que ocorrem durante o efeito da droga, sendo em alguns casos perigosos para a saúde do indivíduo.

    No caso do uso contínuo de doses elevadas de bebidas alcoólicas por um longo período, o cérebro do indivíduo é afetado porque o álcool causa relaxamento e diminuição da atividade cerebral. Quando seu uso é interrompido, o cérebro apresenta uma excitação excessiva que pode levar à emergência médica. Por isso, é fundamental o acompanhamento médico adequado em casos dessa natureza.
   

   

    


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